sábado, 6 de novembro de 2010

Receita cresceu duas CPMFs, mas verba não foi para a saúde

Da Folha.com

A receita do governo federal cresceu, ao longo do governo Lula, o equivalente a duas vezes a arrecadação da CPMF, mesmo com a derrubada, pelo Congresso, da Contribuição Sobre Movimentação Financeira, informa reportagem de Gustavo Patu, publicada neste sábado pela Folha.
Praticamente nada desse ganho, porém, significou aumento do gasto em saúde, que, ao longo desta década, apenas oscilou em torno de uma mesma média.
Não houve alta antes nem queda depois da extinção do tributo, hoje novamente cogitado como solução para o financiamento do setor.
Segundo levantamento da Folha, o Tesouro Nacional absorvia em 2003, primeiro ano de Lula, 21% da renda nacional, por meio de impostos, taxas, contribuições e outras fontes. Em 2011, com Dilma Rousseff, a proporção deverá se aproximar de 24%.
Não fosse uma escalada de despesas públicas (sobretudo as vinculadas ao salário mínimo) em ritmo intenso, a expansão das demais receitas teria compensado com folga a extinção do antigo imposto do cheque, que rendia algo como 1,4% do Produto Interno Bruto ao ano.
 

 DC

Um comentário:

  1. O governo não precisa de criar mais um imposto pra gente pagar, precisa administrar bem os recursos existente, que se não roubar, se não deixar levar, dá pra atender muito bem.

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