quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Brasil perdeu 1,542 milhão de postos de trabalho em 2015, aponta Caged

O país fechou 2015 com o pior saldo líquido de emprego formal desde 1992, quando iniciou-se a série histórica do Ministério do Trabalho e Previdência. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o resultado se deve às 17,707 milhões de admissões contra 19,249 milhões de demissões do ano passado, o que significa a perda de 1,542 milhão de postos de trabalho.

Os dados revelam deterioração na situação do emprego formal, quando comparado ao ano anterior. Em 2014, quase 421 mil vagas formais foram geradas. O número consta na série com ajustes, já que inclui informações entregues com atraso pelas empresas.

Mesmo com o saldo negativo do ano passado, o resultado foi um pouco melhor do que esperava o mercado. De acordo com pesquisa da AE Projeções, realizada com 16 instituições, o saldo do Caged de 2015 ficaria entre um corte de 1,556 milhão a 1,785 milhão de vagas, com mediana negativa de 1,696 milhão. 


FONTE: Portal CNM

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Reajuste do piso do magistério será de 11,36% para exercício de 2016

Apesar da pressão da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o reajuste do piso do magistério será de 11,36% durante o exercício de 2016. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 14 de janeiro, pelo ministro Aloizio Mercadante durante coletiva de imprensa. Esse percentual deve gerar um forte impacto sobre os Municípios brasileiros. 

Desde o ano passado, a entidade vem alertando as autoridades sobre os impactos do reajuste do piso dos professores no orçamento municipal. A previsão era que o reajuste fosse de 7,41%, conforme estimativa de receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), calculada pela CNM.

Todavia, o percentual divulgado pelo governo confirma o cenário que os gestores mais temiam: ainda mais peso sobre as finanças municipais. O cálculo adotado pela União é o estabelecido na Lei 11.738/2008, cujo critério é a variação entre o valor aluno/ano dos anos iniciais do ensino fundamental urbano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) nos dois anos anteriores.

Pela Lei, esse reajuste deve ser concedido em janeiro e os valores consolidados do Fundo somente são conhecidos em abril do ano seguinte. Assim, seguindo o critério da legislação vigente, o valor do piso para este ano será de R$ 2.135,64 para uma carga horária de 40 horas, para carga horária menor o valor será calculado proporcionalmente.

Fonte: Portal CNM
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