quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Executiva Nacional do PSB destaca compromisso do partido com a governabilidade do governo Dilma

“Nosso compromisso não é negociar cargos ou constranger a presidente eleita com indicações"
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A Comissão Executiva Nacional (CEN) do Partido Socialista Brasileiro (PSB) defendeu nesta quinta-feira (4), em Brasília, a posição da legenda como ator de destaque na governabilidade brasileira, com foco na manutenção do ciclo de desenvolvimento do País, em curso desde o início do Governo Lula. A postura foi assumida no momento em que se especula, em todo o País, qual será a composição do governo da presidente eleita, Dilma Rousseff.

“Nosso compromisso não é negociar cargos ou constranger a presidente eleita com indicações. É ajudar na governabilidade. É assim que o PSB faz política. Por isso, no governo da presidente Dilma, agiremos com a mesma correção e lealdade com que agimos no governo do presidente Lula. Deste modo, o sucesso de Dilma será o sucesso do PSB”, enfatizou o presidente nacional da sigla, o governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos. "O PSB deve e vai contribuir para que a gente possa descongestionar a área do debate político, estender as mãos aos adversários, desmontar os palanques e poder contribuir para o diálogo na vida brasileira", completou.

A mesma postura foi defendida pelo vice-presidente Nacional, Roberto Amaral. “O nosso papel mais importante é garantir a governabilidade”, avaliou, ao lembrar a conduta de lideranças socialistas históricas, como Jamil Haddad, Miguel Arraes, Evandro Lins e Silva e Antônio Houaiss.
As declarações foram dadas durante reunião da CEN, que teve como pauta avaliar o resultado eleitoral deste ano e discutir as perspectivas. O evento contou com a presença de diversos deputados federais, os senadores eleitos, além dos seis governadores socialistas escolhidos pelo voto popular.
SAÚDE
Eduardo Campos ressaltou, ainda, que a negociação de cargos entre partidos e também com a oposição é menos importante que o problema atravessado hoje na área da saúde.

"Em vez de estar discutindo nomes, brigas de partido, o Brasil tem que enfrentar o problema da saúde. A saúde vive uma crise severa, que atinge todas as cidades, grandes ou pequenas", ressaltou. E considerou, inclusive, a possibilidade da criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS).

"Melhorar a qualidade do gasto é um desafio, mas nós precisamos de mais dinheiro na saúde. Se para isso for necessário votar uma contribuição social específica sobre movimentação financeira, nós haveremos de fazer isso", afirmou.

SEMINÁRIO
Outro ponto avaliado nesta quinta-feira foi o crescimento obtido pelo Partido e os próximos passos. Segundo Roberto Amaral, o PSB precisa organizar-se devidamente, para manter o mesmo nível de crescimento obtido a cada eleição, sem perder sua identidade.

Para intensificar a troca de experiências exitosas do PSB entre os gestores socialistas e aprofundar as questões discutidas, o PSB, em conjunto com a Fundação João Mangabeira, promoverá seminário nos dias 8 e 9 de dezembro, em Brasília. “Precisamos aproximar os nossos governos, a nossas equipes. Aproximar os nossos mandatos executivos da nossa bancada no Federal, na Câmara e no Senado”, analisou Eduardo Campos.

 Assessoria/PSB

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