PT e PMDB, partidos que elegeram o maior número de deputados federais,
pretendem assinar um documento que acorde quem comandará a Câmara no
primeiro biênio da próxima Legislatura.
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que concorre ao cargo, diz que a ideia
é que o documento exclua o Senado. "O Senado está fora. Lá é
regimental, quem tem o maior partido fica com a presidência. Ou se
aceita ou se confronta. Aqui não, podemos fazer um acordo", disse o
peemedebista.
O deputado diz ainda que vai tentar convencer Cândido Vaccarezza (SP),
candidato do PT, da importância de o PMDB ficar com o comando da Casa no
começo da Legislatura. O problema é que o petista diz exatamente a
mesma coisa. "Vou me empenhar para que o PT comece na presidência no
primeiro biênio e também para ter um acordo no partido", disse.
Além de Vaccarezza, os petistas Marco Maia (RS), Arlindo Chinaglia (SP) e
João Paulo Cunha (SP) pleiteiam a indicação ao cargo pelo partido.
Alves afirma que vai esperar o consenso no partido para depois dar
início as conversas.
Na atual Legislatura, PT e PMDB já assinaram um documento nos mesmo
termos na Câmara. Apesar de o PMDB contar, na época, com o maior número
de deputados, eles abriram mão do comando da Casa no primeiro biênio
para Chinaglia. No segundo biênio, o atual, Michel Temer (PMDB-SP)
assumiu.
O PMDB é o principal aliado do PT em âmbito nacional. Ele foi o
responsável por indicar o vice, Michel Temer, na chapa da presidente
eleita, Dilma Rousseff (PT).
Da Redação
com A Folha
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