A senadora Marina Silva, pré-candidata do PV à Presidência, criticou a Venezuela, em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta sexta-feira (25).
Ela disse que não é possível compactuar com a subtração da liberdade. Segundo a senadora, não se pode ficar refém da combinação de democracia representativa com a democracia direta que tem ênfase no regime plesbiscitário. Para ela, isso coloca em risco a alternância de poder.
A senadora também avaliou que Cuba precisa se abrir para a democracia. "A revolução não é o fim da história", disse, lembrando que a ação foi necessária para mudar as condições de vida no país.
Marina admite que deve ser a candidata do PV na corrida presidencial e descartou a possibilidade de compor chapa com a amiga Heloísa Helena (PSOL).
Ela afirmou que, se eleita, não deve governar "apenas com os seus". A senadora admite que tentaria governar com os melhores do PT e do PSDB, como havia declarado ao jornal Folha de S. Paulo, mas descartou uma possível divisão de ministérios entre partidos.
"No meu entendimento, o PSDB e o PT, por não buscarem pontos de contato, ficaram reféns das maiorias. Não conversando, o Fernando Henrique ficou refém do Democrata e o Lula do PMDB", disse.
Ao comentar a necessidade de reforma política no Brasil, ela lembrou o caso de Brasília. "A capital da República está acéfala", disse. "A gente vai ter que ter uma intervenção", afirmou.
Do G1
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