Em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (28), os
profissionais de segurança pública decidiram paralisar as atividades,
eles não aceitaram a proposta do Governo do Estado, em formar uma
comissão para apresentar soluções no impasse salarial em 15 dias.
Cerca de 1500 servidores participaram da assembleia que aconteceu na
Praça João Pessoa, Centro da Capital, em frente ao Palácio da Redenção,
sede do Governo.
A Polícia Militar decidiu parar as atividades às 00:h. desta terça-feira
(1) e os delegados da Policia Civil vão cruzar os braços às 00:h. da
sexta-feira (4).
Os militares pedem a aplicação da Lei que estabelece aumento salarial da
categoria, a PEC 300 da Paraíba. Semelhante, os civis também solicitam
reajustes.
O Governo alega impossibilidade financeira e legal para atender as
categorias.
De acordo com o Secretário Executivo do Governo, Lucio Flavio, com mais
de 50% das receitas estaduais comprometida com o pagamento de pessoal, a
administração estadual só teria possibilidade de negociar um aumento
para depois de setembro, guando possivelmente o Estado estará cumprindo a
Lei de Responsabilidade Fiscal.
Até minutos antes da decisão em assembleia integrantes do Governo e
representantes dos policiais tentaram negociar um acordo, mas não
obtiveram êxito.
O governador Ricardo Coutinho disse, na manhã desta segunda-feira (28),
que já havia falado com a presidente Dilma Rousseff sobre a
possibilidade de greve na Paraíba e afirmou que em se concretizando a
paralisação dos setores de segurança irá convocar a Força Nacional de
Segurança. “Em uma hora convoco”, disse Ricardo.
Da Praça João Pessoas, os profissionais de segurança devem sair em marcha pelas principais ruas do Cento de João Pessoa.
Do MaisPB
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