terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Estilo de comandar sessões da Senadora Marta Suplicy provoca troca de farpas

Estilo de Marta gera novo bate-boca no Senado
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) voltou a trocar farpas no plenário do Senado nesta terça-feira (15), desta vez com o senador Mário Couto (PSDB-PA), pelo seu estilo de comandar as sessões da Casa.

Aos gritos, o tucano protestou contra atitude de Marta, que permitiu ao senador Jorge Viana (PT-AC) falar por 30 minutos em seu discurso de estreia no plenário --enquanto o tempo previsto para os discursos é de 10 minutos.

Ao pedir que o tucano encerrasse seu discurso, Marta foi surpreendida pela reclamação pública do colega. "Quero dizer a Vossa Excelência que o Regimento Interno não diz que, na estreia, o senador pode falar a hora que quiser. Eu vou descer desta tribuna certo de que não fui intimidado, certo de que neste Senado ninguém vai cortar a minha palavra, a palavra do meu povo, a palavra daqueles que me colocaram aqui, senadora. Ninguém, ninguém", disse.

Marta reagiu aos ataques. "Talvez até ele tenha falado 30 [minutos], mas se ele falou a mais, era um discurso de estreia, e a sua é uma comunicação inadiável. Então, o senhor tem dois minutos a mais, por favor."

Couto disse que a "igualdade tem que ser respeitada" na Casa, mas acabou deixando a tribuna após ser alertado pela petista de que seu tempo havia acabado.

Correções
Na semana passada, Marta protagonizou outro episódio no plenário ao corrigir o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Depois do peemedebista referir-se à Dilma Rousseff como presidente, Marta disse que o correto é chamá-la de "presidenta".

Membro da Academia Brasileira de Letras, Sarney rebateu a colega. "Muito obrigado a Vossa Excelência, mas eu sempre estou usando a fórmula francesa: madame le président. Todas as duas são corretas, senadora, gramaticalmente", rebateu Sarney.

Dias antes, Marta também enquadrou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), seu ex-marido, por ultrapassar seu tempo de discurso na tribuna.

A senadora o alertou por três vezes sobre a necessidade de encerrar o pronunciamento. Em uma delas, o microfone do petista acabou cortado, mas Marta permitiu que ele concluísse depois de censurá-lo sobre o longo discurso.
 
 
Da Folha

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