O Ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, anunciou hoje força tarefa para acelerar
obras da pasta em todo o País. Através de um ‘pente fino’ feito sobre
63 mil contratos, Ribeiro descobriu que algumas obras se arrastam há
quase 20 anos.
O ciclo atual das obras
no Brasil, do momento anterior à contratação até o fim da obra, está na
contramão do que o país precisa. O ciclo dura mais de três anos, em
média. Vamos agilizar as estruturas de fiscalização do ministério",
disse Aguinaldo Ribeiro.
Crítico de tanta demora, ele antecipou que a força tarefa iniciará no próximo mês. O ‘pente fino’ termina esta semana.
A varredura nos 63 mil contratos mantidos pelo Ministério das Cidades já
revelou obras iniciadas em 1996 e que até hoje não foram concluídas.
"O que for antigo vamos terminar ou acelerar, para acabar logo. A ideia é
dinamizar o ministério", disse Ribeiro.
As obras em ‘dificuldade’ apresentam desde entraves ambientais a lentidão nos repasses dos recursos.
O Ministério das Cidades gerencia orçamento de R$ 17,4 bilhões com leque variado de áreas de atuação.
Reformulação interna
O ministro das Cidades iniciou uma reformulação na estrutura de cargos
do ministério, de forma a contemplar uma ideia de "fiscalização com
rigor, mas atrelada à velocidade na conclusão dos empreendimentos", como
ele mesmo define.
As secretarias e diretorias da pasta foram divididas em dois grupos - as
que cuidam de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), e as responsáveis pelas demais obras, resultado das emendas
parlamentares e de recursos próprios.
Cada grupo passa a ter um coordenador: Socorro Gadelha (para obras do
PAC), e Carlos Vieira (para as demais). Socorro fica encarregada do
contato com Maurício Muniz, o secretário do PAC, no Ministério do
Planejamento.
"Não tinha o menor sentido ficar sem uma estrutura específica para
cuidar da coordenação entre as diferentes intervenções públicas no país,
para organizar as ações do ministério, da formulação dos contratos à
fiscalização e liberação dos recursos", explica o Ministro paraibano
Aguinaldo Ribeiro.
Assessoria
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