Isabel Barbosa é paraibana natural da cidade de Esperança |
A soprano paraibana Isabel Barbosa volta ao Brasil depois de 10 anos na
Itália para uma série de apresentações e para gravar cenas do
documentário Isabel Barbosa — Voz de Esperança, sobre sua trajetória. De
família humilde, ela nasceu em Esperança, agreste paraibano, e foi
adotada ainda bebê por uma família em João Pessoa. “Tinha 11 irmãos e o
desejo da mãe era que um deles estudasse música, mas nenhum acatou. Aos
cinco anos, comecei a estudar piano, depois violino e canto”, conta
Isabel, que aos 26 voltou à cidade natal e conheceu a mãe biológica.
“O povo contou que minha mãe cantava dia e noite. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu agradeci a Deus por ter recebido o mesmo dom”, diz Isabel, que se apresenta no dia 17 no Espaço Cultural Cine Bangüê, em João Pessoa, e no dia 21 na Sala Memorial Severino Cabral, em Campina Grande. “Cheguei sozinha a Florença carregando cinco malas. Parecia uma nordestina chegando ao Rio. Fui garçonete, cuidei de idosos e fui babá”, diz.
A cantora é modesta e, mesmo dividindo o palco com cantores como Anna Netrebko, Marcelo Alvarez, Dmitri Hvorostovsky, e do barítono alemão Johannes Martin Kranzle, diz que mantém o sotaque nordestino: “Não perco de jeito nenhum a expressão óxente!, e sou a personificação daquela história que diz que mulher paraibana é mulher macho, sim senhor. Minha origem é humilde e isso me deixa com os pés no chão”.
“O povo contou que minha mãe cantava dia e noite. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu agradeci a Deus por ter recebido o mesmo dom”, diz Isabel, que se apresenta no dia 17 no Espaço Cultural Cine Bangüê, em João Pessoa, e no dia 21 na Sala Memorial Severino Cabral, em Campina Grande. “Cheguei sozinha a Florença carregando cinco malas. Parecia uma nordestina chegando ao Rio. Fui garçonete, cuidei de idosos e fui babá”, diz.
A cantora é modesta e, mesmo dividindo o palco com cantores como Anna Netrebko, Marcelo Alvarez, Dmitri Hvorostovsky, e do barítono alemão Johannes Martin Kranzle, diz que mantém o sotaque nordestino: “Não perco de jeito nenhum a expressão óxente!, e sou a personificação daquela história que diz que mulher paraibana é mulher macho, sim senhor. Minha origem é humilde e isso me deixa com os pés no chão”.
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