Trezentos milhões de reais em investimentos e oportunidades de
emprego para 1,2 mil paraibanos. Devem começar na primeira quinzena de
junho, as obras da fábrica de cimento do Grupo Elizabeth, na cidade de
Alhandra. O empreendimento vai ocupar uma área de 50 hectares. A empresa
será a segunda no ranking das 33 que mais investem na Paraíba. Juntas,
elas devem movimentar mais de R$1 bilhão, até o fim do ano.
A injeção de recursos vem de iniciativas de atração de empresas do
Governo do Estado, através da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba
(Cinep).
A capacidade produtiva da empresa será de 950 mil toneladas/ano de
cimento. De acordo com o engenheiro químico e coordenador do Projeto
Elizabeth Cimentos, Degmar Peixoto Diniz, está prevista a geração de 800
postos de trabalho na construção civil, e uma média de 400 postos de
trabalho para a montagem mecânica e elétrica. “Na etapa final, as
oportunidades de trabalho podem gerar outras vagas”, adianta. Para a
operação da fábrica, a previsão é gerar 400 empregos diretos e 1,2 mil
indiretos.
O coordenador adiantou que já foram realizadas a audiência pública
com os moradores da área e a validação do Estudo de Impacto Ambiental
para a elaboração do Relatório de Impacto do Meio Ambiente. Em seguida,
devem ser emitidas as licenças, prévia e de instalação, pela
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema).
Para a diretora de Operações da Cinep, Eriene Rafael Suassuna, com a
instalação de três grandes cimenteiras, nos próximos dois anos, a
Paraíba tem potencial para se tornar o principal produtor de cimento do
Nordeste e terceiro do Brasil. “A produção média anual de cimento no
Estado é de 2 milhões de toneladas, e até 2014, temos a perspectiva de
aumentar para 7 milhões/ano”, destaca.
Meio Ambiente - O Grupo Elizabeth, dentro do
conceito de desenvolvimento sustentável, traz para a Paraíba a mais
moderna tecnologia para fabricação de cimento.
O empreendimento está baseado na justiça social e no respeito ao meio
ambiente. “O controle das emissões de gases, ruídos, eliminação das
condições inseguras de trabalho, valorização das comunidades do entorno,
uso racional da água e a revitalização da Mata Atlântica são alguns
exemplos desse conceito”, esclarece o engenheiro Degmar Peixoto.
Secom/PB
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