Mais de 2% dos prefeitos que foram eleitos em 2008 e tomaram posse
em 2009 não estão mais no exercício do mandato, aponta uma levantamento
realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) em todo o país.
Dos 5.563 Municípios brasileiros, 126 tiveram troca de prefeito até
fevereiro deste ano.
O principal motivo para as mudanças foi a cassação de mandato:
65,6% dos casos, o equivalente a 84 dos 128 casos registrados pela CNM.
As cassações por infração à legislação eleitoral correspondem a 36,9%
dos casos, e os atos por improbidade administrativa, a 38,1%.
Em 19 Municipios o prefeito eleito faleceu – quatro foram
assassinados, três morreram em acidentes e 12 faleceram por causas
naturais. A renúncia para concorrer a outros cargos afastou 13 prefeitos
e outros dois afastaram-se por problemas de doença.
Se a análise for feita por Estado, o Acre, em termos proporcionais,
é o local onde houve a maior troca de prefeitos: 13,6%. Amazonas,
Espírito Santo, Piauí e Mato Grosso do Sul completam a lista dos cinco
primeiros.
O levantamento da CNM foi realizado a partir de dados da Justiça
eleitoral, das associações estaduais de municípios e de uma pesquisa
direta nas prefeituras, onde foram buscadas informações sobre os motivos
de afastamento de cada prefeito. Até o fechamento do estudo, não houve
de troca de prefeitos no Amapá, Alagoas e Roraima.
Metodologia
O levantamento da CNM foi feito a partir de dados da Justiça
Eleitoral, das associações estaduais de Municípios e de uma pesquisa
direta nas prefeituras, onde foram buscadas informações sobre os motivos
de afastamento de cada prefeito.
Do Site da CNM
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