O Exército brasileiro divulgou na tarde desta quarta-feira um novo balanço no qual informa que onze militares brasileiros morreram no terremoto de sete graus de magnitude que devastou Porto Príncipe, a capital do Haiti, na véspera. Outros sete militares estão feridos e outros sete continuam desaparecidos, segundo comunicado do Exército. Há ainda mais uma vítima brasileira, a médica filantropa Zilda Arns, fundadora da pastoral da Criança.
Os militares mortos foram identificados como o 1º tenente Bruno Ribeiro Mário, o 2º Sargento Davi Ramos de Lima, o 2º Sargento Leonardo de Castro Carvalho, o cabo Douglas Pedrotti Neckel, o cabo Washington Luis de Souza Seraphin o soldado Tiago Anaya Detimermani, e o coronel Emílio Carlos Torres dos Santos, do Gabinete do Comandante do Exército, sediado em Brasília.
Stefano Zannini/AP
Há ainda as quatro vítimas já confirmadas mais cedo --o soldado Antonio José Anacleto, do 5º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lorena-SP, o cabo Arí Dirceu Fernandes Júnior e o soldado Kleber da Silva Santos, ambos do 2º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Santos (SP) e o subtenente Raniel Batista de Camargos, do 37º Batalhão de Infantaria Leve, sediado em Lins (SP).
O Exército informou ainda que quatro militares que estavam no quartel das Forças de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, a Minustah, localizado no Hotel Cristopher, estão desaparecidos. Outros três militares estão sob os escombros do Ponto Forte 22, um sobrado de três andares, próximo ao bairro Cite Soleil, que desabou completamente.
Há ainda sete militares feridos que estão sendo tratados no Hospital da Minustah, gerenciado pelas forças argentinas da missão de paz.
Alguns militares brasileiros foram retirados para a vizinha República Dominicana.
O Brasil tem 1.266 militares na Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti, a Minustah, dos quais 250 são da engenharia do Exército. Os militares já tiveram participação no socorro às vítimas dos furacões de 2004 e de 2008, que atingiram o Haiti.
A força foi trazida ao país depois de uma sangrenta rebelião em 2004, que seguiu décadas de violência e pobreza. A missão é liderada pelas tropas brasileiras.
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