O presidente do diretório regional do PMDB, Antônio Souza, garante
que o partido cultua a memória de Humberto Lucena, que comandou a
agremiação na Paraíba até à sua morte, mas o fato é que na última
quarta-feira (13), quando transcorreram 13 anos do óbito do ex-senador,
não houve nenhuma nota ou ato oficial, e nem há registro de que
deputados e senadores da legenda tenham rememorado em tribuna a sua
trajetória política. Quando indagado pela reportagem, Antônio Souza
disse que não houve contato da família para cerimônias conjuntas.
"Mesmo assim, não deixamos de reconhecer que Humberto se impôs ao
respeito dos paraibanos e brasileiros, pela sua atuação combativa e por
ter sido presidente do Congresso por duas vezes numa mesma legislatura,
além de ter sedimentado as bases para crescimento do partido e sua
chegada ao poder no estado", acrescentou o atual dirigente. A família,
através da ex-deputada Iraê Lucena, que hoje ocupa uma secretaria no
governo Ricardo Coutinho, mandou oficiar missa em João Pessoa.
Nascido na capital no dia 22 de abril de 1928, filho de Severino de Albuquerque Lucena e de Maria Hylda Neves Coutinho de Lucena, Humberto foi herdeiro do sangue político, tanto pelo lado paterno quanto materno. Seu pai, além de filho de Solon Barbosa de Lucena, que foi deputado estadual e federal e governou a Paraíba de 1920 a 1924, era primo do ex-presidente da República Epitácio Pessoa.
Nascido na capital no dia 22 de abril de 1928, filho de Severino de Albuquerque Lucena e de Maria Hylda Neves Coutinho de Lucena, Humberto foi herdeiro do sangue político, tanto pelo lado paterno quanto materno. Seu pai, além de filho de Solon Barbosa de Lucena, que foi deputado estadual e federal e governou a Paraíba de 1920 a 1924, era primo do ex-presidente da República Epitácio Pessoa.
Severino Lucena, o pai de Humberto, despertou interesse pela política
no governo Solon de Lucena como oficial de gabinete daquela e da
administração seguinte, a de João Suassuna, elegendo-se como deputado
estadual para a legislatura 53-57.
A escritora Fátima Araújo descreve em livro que dona Hylda, a mãe de
Humberto, projetou-se como presidente da ala feminina do PSD. Daí porque
Humberto, ainda menino, conviveu com reuniões, comentários políticos e
atividades de correligionários que frequentavam a casa da família. Na
juventude, engajou-se em movimentos estudantis, no Recife e em João
Pessoa, participando, também, de atividades literárias. A vocação para a
tribuna era inata.
"Quando criança, gostava de proferir discursos que ele mesmo
engendrava. Subia nas árvores para discursar", lembra o engenheiro
Haroldo Lucena, irmão de Humberto e que foi presidente, por muitos anos,
do diretório estadual do PMDB.
Deputado estadual por duas vezes consecutivas, a primeira entre 51 e 55, foi federal por quatro legislaturas. Em 70, perdeu uma das vagas de senador, concorrendo pelo então MDB. Reelegeu-se mais à frente como deputado federal e foi senador pelo período de 78 a 86. Exerceu inúmeros cargos influentes e integrou várias Comissões e missões parlamentares.
Ele morreu, vítima de parada cardíaca, no Instituto do Coração, em São Paulo. O então governador José Maranhão decretou luto e divulgou mensagem dizendo ter perdido um grande amigo, enquanto a Paraíba ficara órfã de um grande líder.
Deputado estadual por duas vezes consecutivas, a primeira entre 51 e 55, foi federal por quatro legislaturas. Em 70, perdeu uma das vagas de senador, concorrendo pelo então MDB. Reelegeu-se mais à frente como deputado federal e foi senador pelo período de 78 a 86. Exerceu inúmeros cargos influentes e integrou várias Comissões e missões parlamentares.
Ele morreu, vítima de parada cardíaca, no Instituto do Coração, em São Paulo. O então governador José Maranhão decretou luto e divulgou mensagem dizendo ter perdido um grande amigo, enquanto a Paraíba ficara órfã de um grande líder.
De O Norte
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