terça-feira, 21 de setembro de 2010

Polícia Federal intensifica ações para impedir compra de votos na reta final

O delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro, responsável pelo combate a corrupção eleitoral na Paraíba este ano, revelou em entrevista ao programa Correio Debate que foi abordado na cidade de Sousa, onde eleitores estariam preocupados com a atuação de grupos que ao negociar votos em troca de dinheiro afirmariam possuir um método para descobrir em quem a pessoa votou. “Estive em Sousa, onde umas pessoas me abordaram para tirar uma dúvida. Elas diziam que certos cabos eleitorais ao negociarem os votos em troca de dinheiro, estariam mostrando um laptop, dizendo que tinham como saber em quem o eleitor tinha votado”, revelou.

Derly esclareceu que a urna eletrônica é inviolável e que nem a Justiça Eleitoral tem como saber em quem o cidadão votou. “Nem a Justiça tem como saber este dado, mas estamos orientando os cidadãos para que denunciem estas práticas. Em 2008, surgiu uma situação como esta, onde uma pessoa abordava líderes comunitários e ao final das reuniões que faziam, por sinal ilegais, diziam que tinham como saber em quem o eleitor votou”.

Na matéria a repórter Michele Sousa chegou inclusive a afirmar que a PF também estaria monitorando “votinho de ouro”, com ficou conhecido um homem acusado de cooptar eleitores em 2008. 

Do Click PB

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