O delegado da Polícia Federal, Derly Brasileiro, responsável pelo
combate a corrupção eleitoral na Paraíba este ano, revelou em entrevista
ao programa Correio Debate que foi abordado na cidade de Sousa, onde
eleitores estariam preocupados com a atuação de grupos que ao negociar
votos em troca de dinheiro afirmariam possuir um método para descobrir
em quem a pessoa votou. “Estive em Sousa, onde umas pessoas me abordaram
para tirar uma dúvida. Elas diziam que certos cabos eleitorais ao
negociarem os votos em troca de dinheiro, estariam mostrando um laptop,
dizendo que tinham como saber em quem o eleitor tinha votado”, revelou.
Derly esclareceu que a urna eletrônica é inviolável e que nem a Justiça
Eleitoral tem como saber em quem o cidadão votou. “Nem a Justiça tem
como saber este dado, mas estamos orientando os cidadãos para que
denunciem estas práticas. Em 2008, surgiu uma situação como esta, onde
uma pessoa abordava líderes comunitários e ao final das reuniões que
faziam, por sinal ilegais, diziam que tinham como saber em quem o
eleitor votou”.
Na matéria a repórter Michele Sousa chegou inclusive a afirmar que a PF
também estaria monitorando “votinho de ouro”, com ficou conhecido um
homem acusado de cooptar eleitores em 2008.
Do Click PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É importante salientar, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente expressam a opinião do blog DESPERTA CAAPORÃ.