Os escândalos do governo Lula, em especial os vazamentos da
Receita, dominaram as discussões do debate Folha/RedeTV (TV Arapuan na
Paraíba), que foi marcado pelo maior duelo entre os dois principais
presidenciáveis --Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB)-- nesta
campanha.
"Dois assuntos eu tinha para dizer. Um deles foi o uso político dos vazamentos da Receita", afirmou Serra após o debate.
Apesar disso, ele não questionou Dilma diretamente sobre o assunto. A pergunta ficou a cargo de Marina Silva (PV).
"Nós estamos fazendo uma investigação rigorosa", respondeu Dilma, que chegou a vacilar na resposta. Ela também defendeu a preservação da Receita como instituição.
"Eu não sabia que era corriqueira. Devemos punir exemplarmente aqueles que tenham praticado dolo", rebateu Marina.
"Eu concordo com você, Marina. Acredito que as medidas que você propõe são bastante razoáveis. O que o ministro Guido Mantega disse é que bancos de dados são passíveis de serem violados", afirmou Dilma, que na fala final citou o nascimento do seu neto Gabriel.
"Tem muita gordura na despesa federal. Muito cabide de emprego. Não há preocupação com custos. Investimentos mal programados", afirmou Serra, em outra passagem sobre a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que dá mais verbas para a saúde.
TROCAS DE ACUSAÇÕES
O bloco mais animado foi o terceiro quando houve inclusive trocas de acusações entre Serra e Dilma.
"Não se sabe se você é ou não caluniadora ou é ou não evasiva. Mas você sistematicamente não responde às perguntas", afirmou Serra.
"Eu também tenho história", respondeu Dilma, que durante um direito de resposta também chamou o tucano de caluniador.
Dilma ainda completou dizendo que não é dona da verdade. "Não subestime ninguém, candidato."
Questionada sobre as relações entre o governo Lula e o Irã, ela respondeu que essa é uma questão diplomática. "Ninguém trata o Irã com carinho e afetividade."
Apesar da presença da petista, Serra voltou a dizer que ela não vai a debates.
"Questões que envolvem democracia e moralidade não se resolvem com brabeza", disse Serra, no direito de resposta a que teve.
"O candidato adversário quer ganhar essa campanha no tapetão, porque não consegue convencer o povo brasileiro", afirmou Dilma no começo do direito de resposta.
ERENICE GUERRA
A petista evitou dizer se colocaria a mão no fogo pela ministra da Casa Civil e seu braço direito, Erenice Guerra.
Ela também afirmou que não pode ser responsabilizada pelo filho de uma ex-assessora.
"Não concordo, não vou aceitar que se julgue a minha pessoa baseado no que aconteceu com o filho de uma ex-assessora minha", disse Dilma, ao ser questionado pela jornalista Renata Lo Prete.
Para ela, o governo deve apurar de forma rigorosa a denúncia da revista "Veja" de que o filho da ministra Israel Guerra fez lobby para ajudar a MTA Linhas Aéreas a renovar concessão da Anac, o que permitiu um contrato com os Correios.
Dilma disse que o caso é mais uma manobra eleitoreira sistematicamente feita contra ela.
Questionado por que não falou antes da suspeita de que o sigilo fiscal tinha sido violado, Serra respondeu que suspeitava, mas não tinha prova. "Não cabe a mim colocar rumores. Se eles faze isso hoje na campanha imagine amanhã."
PERSEGUINDO A OPOSIÇÃO
Serra também fez um ataque duro ao governa Lula.
"É assunto do governo, que acoberta os companheiros e persegue a oposição. A democracia do PT, da Dilma, a democracia deles, é usar o aparato legal para proteger os companheiros", afirmou o tucano.
No segundo bloco, sem poder fazer uma pergunta para Dilma, Serra questionou Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) sobre os "descalabros" dentro do governo.
Já Marina Silva (PV) perguntou a petista porque "o atraso ético ainda permanece" no país.
Dilma respondeu citando uma série de feitos do governo Lula. "Nós participamos do mesmo governo. Tivemos o CGU, fizemos o portal da transparência, reforçamos a PF."
"É a primeira vez que vejo a Dilma mencionar minha participação no governo", rebateu Marina.
Dilma afirmou que reconheceu Marina como do governo e citou o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos. "Não são as pessoas que tem que ser virtuosas, mas as instituições."
PRIMEIRO BLOCO
No primeiro bloco, a candidata do PT evitou apontar um fracasso do governo Lula.
"Não conseguimos resolver todos os problemas", afirmou a petista na primeira pergunta feita pelo jornalista Kennedy Alencar: Qual o maior sucesso e qual o maior fracasso do governo Lula, e em que o seu será diferente?
Para a ex-ministra da Casa Civil, o sucesso do governo Lula foi a diminuir a miséria. "O maior sucesso foi ser capaz de fazer o país crescer e distribuir renda."
Já José Serra (PSDB) citou os escândalos do governo. "O maior fracasso foi o mensalão, o dossiê dos aloprados, e agora essas violações da Receita."
Ele ainda falou em fracassos nas áreas da saúde, educação e saneamento básico.
Para o tucano, o maior sucesso de Lula foi "não jogar o plano real pela janela".
Terceiro a responder, Plínio de Arruda Sampaio falou da fome e criticou o Bolsa Família. "Hoje 35% da população tem medo de passar fome."
Marina Silva (PV) afirmou que nos últimos 16 anos houve um grande retrocesso na política. "Avançamos no social e na economia, mas na política retrocedemos."
Ela afirmou que houve fracasso na sustentabilidade.
"Nós estamos fazendo uma investigação rigorosa", respondeu Dilma, que chegou a vacilar na resposta. Ela também defendeu a preservação da Receita como instituição.
"Eu não sabia que era corriqueira. Devemos punir exemplarmente aqueles que tenham praticado dolo", rebateu Marina.
"Eu concordo com você, Marina. Acredito que as medidas que você propõe são bastante razoáveis. O que o ministro Guido Mantega disse é que bancos de dados são passíveis de serem violados", afirmou Dilma, que na fala final citou o nascimento do seu neto Gabriel.
"Tem muita gordura na despesa federal. Muito cabide de emprego. Não há preocupação com custos. Investimentos mal programados", afirmou Serra, em outra passagem sobre a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que dá mais verbas para a saúde.
TROCAS DE ACUSAÇÕES
O bloco mais animado foi o terceiro quando houve inclusive trocas de acusações entre Serra e Dilma.
"Não se sabe se você é ou não caluniadora ou é ou não evasiva. Mas você sistematicamente não responde às perguntas", afirmou Serra.
"Eu também tenho história", respondeu Dilma, que durante um direito de resposta também chamou o tucano de caluniador.
Dilma ainda completou dizendo que não é dona da verdade. "Não subestime ninguém, candidato."
Questionada sobre as relações entre o governo Lula e o Irã, ela respondeu que essa é uma questão diplomática. "Ninguém trata o Irã com carinho e afetividade."
Apesar da presença da petista, Serra voltou a dizer que ela não vai a debates.
"Questões que envolvem democracia e moralidade não se resolvem com brabeza", disse Serra, no direito de resposta a que teve.
"O candidato adversário quer ganhar essa campanha no tapetão, porque não consegue convencer o povo brasileiro", afirmou Dilma no começo do direito de resposta.
ERENICE GUERRA
A petista evitou dizer se colocaria a mão no fogo pela ministra da Casa Civil e seu braço direito, Erenice Guerra.
Ela também afirmou que não pode ser responsabilizada pelo filho de uma ex-assessora.
"Não concordo, não vou aceitar que se julgue a minha pessoa baseado no que aconteceu com o filho de uma ex-assessora minha", disse Dilma, ao ser questionado pela jornalista Renata Lo Prete.
Para ela, o governo deve apurar de forma rigorosa a denúncia da revista "Veja" de que o filho da ministra Israel Guerra fez lobby para ajudar a MTA Linhas Aéreas a renovar concessão da Anac, o que permitiu um contrato com os Correios.
Dilma disse que o caso é mais uma manobra eleitoreira sistematicamente feita contra ela.
Questionado por que não falou antes da suspeita de que o sigilo fiscal tinha sido violado, Serra respondeu que suspeitava, mas não tinha prova. "Não cabe a mim colocar rumores. Se eles faze isso hoje na campanha imagine amanhã."
PERSEGUINDO A OPOSIÇÃO
Serra também fez um ataque duro ao governa Lula.
"É assunto do governo, que acoberta os companheiros e persegue a oposição. A democracia do PT, da Dilma, a democracia deles, é usar o aparato legal para proteger os companheiros", afirmou o tucano.
No segundo bloco, sem poder fazer uma pergunta para Dilma, Serra questionou Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) sobre os "descalabros" dentro do governo.
Já Marina Silva (PV) perguntou a petista porque "o atraso ético ainda permanece" no país.
Dilma respondeu citando uma série de feitos do governo Lula. "Nós participamos do mesmo governo. Tivemos o CGU, fizemos o portal da transparência, reforçamos a PF."
"É a primeira vez que vejo a Dilma mencionar minha participação no governo", rebateu Marina.
Dilma afirmou que reconheceu Marina como do governo e citou o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos. "Não são as pessoas que tem que ser virtuosas, mas as instituições."
PRIMEIRO BLOCO
No primeiro bloco, a candidata do PT evitou apontar um fracasso do governo Lula.
"Não conseguimos resolver todos os problemas", afirmou a petista na primeira pergunta feita pelo jornalista Kennedy Alencar: Qual o maior sucesso e qual o maior fracasso do governo Lula, e em que o seu será diferente?
Para a ex-ministra da Casa Civil, o sucesso do governo Lula foi a diminuir a miséria. "O maior sucesso foi ser capaz de fazer o país crescer e distribuir renda."
Já José Serra (PSDB) citou os escândalos do governo. "O maior fracasso foi o mensalão, o dossiê dos aloprados, e agora essas violações da Receita."
Ele ainda falou em fracassos nas áreas da saúde, educação e saneamento básico.
Para o tucano, o maior sucesso de Lula foi "não jogar o plano real pela janela".
Terceiro a responder, Plínio de Arruda Sampaio falou da fome e criticou o Bolsa Família. "Hoje 35% da população tem medo de passar fome."
Marina Silva (PV) afirmou que nos últimos 16 anos houve um grande retrocesso na política. "Avançamos no social e na economia, mas na política retrocedemos."
Ela afirmou que houve fracasso na sustentabilidade.
Do Paraíba Já
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