terça-feira, 9 de agosto de 2011

Operação Voucher da PF prende 38 pessoas, entre elas o nº 2 do Ministério do Turismo

 
A Polícia Federal deflagrou na manhã de terça-feira, 9 de agosto, a Operação Voucher, destinada a dissolver um suposto esquema de desvio de recursos públicos do Ministério do Turismo. A Justiça expediu mandados de prisão de 38 pessoas, em Brasília, São Paulo, Macapá e Curitiba.

Segundo a PF, as investigações se iniciaram em abril, a partir de levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que identificou irregularidades em um convênio de R$ 4,445 milhões entre o ministério e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma organização sem fins lucrativos. A finalidade do convênio era qualificar 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá.
 
De acordo com o diretor-executivo da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira, o dinheiro era repassado pelo Ibrasi a empresas de fachada. “Os recursos eram pagos a empresas que não existiam. Elas constavam no papel, mas ao checarmos os endereços, encontramos terrenos vazios ou outros estabelecimentos”, disse.

Dentre os presos na operação, está o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, que, depois do ministro Pedro Novais, ocupa o cargo mais importante da pasta.

Além de Costa, foi preso o secretário nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, ex-deputado federal, e Mario Moysés, ex-presidente da Embratur. A PF também anunciou que prendeu empresários e funcionários do ministério e do Ibrasi. Na casa do diretor-executivo do instituto, também preso, a PF diz ter apreendido R$ 600 mil em espécie.


Do G1

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