Os professores de Guarabira não aceitam a proposta apresentada pela
prefeita Fátima Paulino e deliberaram pela manutenção da greve. A
decisão foi tomada por unanimidade em assembléia geral da categoria
realizada na tarde desta quarta-feira (27), na Câmara Municipal.
A
proposta da Prefeitura previa o valor de R$ 895, acrescido de 20% de
gratificação para salário inicial. Atualmente a GED (Gratificação de
Estímulo à Docência) é de 50% do salário que é acrescido na remuneração
do professor. A categoria entendeu que um corte de 30% na GED seria um
prejuízo e decidiu encaminhar contraproposta com percentual de 35% de
gratificação, mais os R$ 895 propostos pelo Executivo.
O
presidente do sindicato, professor André Santos, disse que a
contraproposta será encaminhada para a Secretaria de Educação avaliar e
demonstrou otimismo com a abertura de diálogo. “O canal de negociação
está aberto e esperamos que tudo isso seja resolvido o mais breve
possível. Os professores entenderam que perder 30% da GED seria ruim e
vamos levar a decisão do colegiado para que a Secretaria de Educação
possa avaliar”, falou o sindicalista.
Intransigência
A prefeita Fátima não esperou sequer documento oficial do sindicato e já anunciou, por meio da assessoria, que irá acionar a Justiça pedindo a ilegalidade da greve. Com essa decisão Fátima interrompe precocemente o diálogo com os professores e ganha a antipatia dos funcionários públicos.
A prefeita Fátima não esperou sequer documento oficial do sindicato e já anunciou, por meio da assessoria, que irá acionar a Justiça pedindo a ilegalidade da greve. Com essa decisão Fátima interrompe precocemente o diálogo com os professores e ganha a antipatia dos funcionários públicos.
Agora resta esperar o que dirá a Justiça diante do
movimento dos docentes que simplesmente imploram que a prefeita cumpra a
lei e pague o piso salarial nacional, já amparado pelo Supremo Tribunal
Federal.
Do NacolaNet
Por Jota Alves
Do NacolaNet
Por Jota Alves
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