Há mais de dois meses, uma equipe do Ministério Público da Paraíba vem
fazendo um trabalho silencioso e sem precedentes na história do serviço
público do Estado. Vasculhando milhares de papéis ou mesmo usando os
meios tecnológicos disponíveis, um esquadrão de 'caça-fantasmas' não
esconde seu espanto com os abusos detectados na folha de pessoal da
terceira gestão do ex-governador José Maranhão (PMDB) - correspondente
ao período de 18 de fevereiro de 2009 a 31 de dezembro de 2010. "É algo
tão impressionantemente escandaloso que só acredito porque meus olhos
estão testemunhando cada detalhe desse esquema criminoso", testifica um
dos auditores que prefere não se identificar.
A lista mostra que 375 funcionários mortos ganhavam salários no Governo
Maranhão III. Apenas esses servidores inexistentes desviavam mais de R$
717 mil por mês. Os funcionários considerados 'fantasmas' ultrapassam
mil servidores e o rombo nos cofres públicos ultrapassou os R$ 100
milhões.
De fato, estar diante das informações que evidenciam o total descalabro
que se instalou na folha de pessoal do Governo do Estado, durante o
Maranhão III, provoca um misto de reações negativas: perplexidade,
incredulidade e indignação. "Não temos mais dúvidas de que foi jogado no
lixo todo e qualquer senso de decência", desabafou o deputado Lindolfo
Pires (DEM), líder do Governo Ricardo Coutinho (PSB) na Assembleia
Legislativa.
A Revista POLITIKA teve acesso exclusivo a todo esse material
bombástico. E traz a seus leitores, nas próximas páginas, um recorte
fiel de boa parte do que foi produzido nos porões deste último Governo
Maranhão, em nome de um projeto de reeleição que ultrapassou todos os
limites e que, lamentavelmente, desta vez, não respeitou nem mesmo os
mortos. A matéria completa pode ser conferida na segunda edição da
revista POLITIKA.
Confira as listas completas dos mortos e fantasmas:
Clique aqui para ver a lista completa dos fantasmas
Clique aqui e confira a lista completa dos mortos
Do Política PB
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