segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

CAAPORÃ 47 ANOS DE "EMANCIPAÇÃO" POLÍTICA


EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE CAAPORÃ. HÁ O QUE COMEMORAR?


Por José Canuto*


A expressão “emancipação política” pressupõe autonomia, independência (financeira e administrativa), tornar-se livre, de outro ente político que lhe deu origem, o que nem sempre ocorre em relação às cidades ditas “politicamente emancipadas”. O que temos visto na grande maioria, principalmente das pequenas cidades, é a emancipação financeira dos grupos que se revezam no poder, em detrimento da independência e desenvolvimento destas.

O município de Caaporã emancipado há 47 anos, no dia 27 de dezembro de 1963, tinha tudo para ser uma cidade desenvolvida e com uma qualidade de vida bem acima de suas congêneres, pois tem uma receita muito acima da média das cidades de mesmo porte no Estado. Todavia Caaporã tem assistido, sobretudo nas últimas duas décadas, sucessivas gestões descompromissadas com o seu desenvolvimento, patrocinarem uma verdadeira farra de desperdícios dos seus recursos financeiros, sem nenhum resultado prático para o bem estar de sua população, bem como para o progresso da cidade.

De que adianta ter o 2º maior PIB do Estado se esta condição não acrescenta nada em melhorias para população. Não contribui para uma melhor qualidade dos serviços públicos prestados pelo Município, não melhora a infra-estrutura da cidade e conseqüentemente não melhora as condições de vida da população.

O município praticamente não possui serviço de esgotamento sanitário, os serviços de saúde são precários e inconsistentes, chega a ter período da total falta de assistência, inclusive de ambulâncias. A educação carece de uma melhor infra-estrutura, qualificação e valorização dos professores e pessoal de apoio. A assistência social não é institucionalizada e só funciona com fins eleitoreiros. 

Os modelos de gestão adotados pelos últimos administradores da cidade têm sido invariavelmente, voltado para o fisiologismo, empreguismo, nepotismo e o apadrinhamento. Provocando o inchaço da folha de pessoal, emperramento da maquina administrativa e o conseqüente comprometimento da receita reduzindo ou extinguindo a capacidade de investimento em ações estruturantes que proporcionem melhorias na qualidade de vida da população.

É preciso que haja uma maior conscientização da população na escolha de seus futuros governantes, para que a cidade venha a ter uma possibilidade de reação no sentido de melhor utilizar seus recursos em prol do seu desenvolvimento e bem estar da população, antes que seja tarde demais.

A verdadeira emancipação ocorre quando uma cidade consegue manter-se, desenvolver-se e proporcionar uma boa qualidade de vida a sua população com seus próprios recursos. Caaporã tem esse potencial só falta gestão.


*Colaborador 

5 comentários:

  1. Só a misericórdia de Deus pra salvar Caaporã, porque o que a gente vê são mesma pesssoas tentando voltar ao poder de novo pra fazer a mesma bagunça que fizeram antes e o qui taí ta raspando o tacho não va ficar nada.

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  2. É isso Canutão, tu tá bom de pena hein !

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  3. Sei não viu, tem q haver uma mudança nessa cidade se não ela vai se acaba tem que aparecer um candidato fora dos 2 grupos FUMO e CHIBATA

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  4. Cabedelo e Caaporã, 1º e 2º PIB da Paraíba mas de nada serve pro povo da duas cidades. Como diz o Canuto falta gestão, dinheiro tem.

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  5. Não só em Caaporã não essa situação se repete pelo estado afora na maioria das cidades, aqui em Pitimbú também a gente não tem sorte não, sai um ruim entra um pior

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É importante salientar, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente expressam a opinião do blog DESPERTA CAAPORÃ.

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