EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE CAAPORÃ. HÁ O QUE COMEMORAR?
Por José Canuto*
A expressão “emancipação
política” pressupõe autonomia, independência (financeira e administrativa), tornar-se
livre, de outro ente político que lhe
deu origem, o que nem sempre ocorre em relação às cidades ditas “politicamente
emancipadas”. O que temos visto na grande maioria, principalmente das pequenas
cidades, é a emancipação financeira dos grupos que se revezam no poder, em
detrimento da independência e desenvolvimento destas.
O município de Caaporã emancipado
há 47 anos, no dia 27 de dezembro de 1963, tinha tudo para ser uma cidade
desenvolvida e com uma qualidade de vida bem acima de suas congêneres, pois tem uma
receita muito acima da média das cidades de mesmo porte no Estado. Todavia Caaporã
tem assistido, sobretudo nas últimas duas décadas, sucessivas gestões descompromissadas
com o seu desenvolvimento, patrocinarem uma verdadeira farra de desperdícios
dos seus recursos financeiros, sem nenhum resultado prático para o bem estar de
sua população, bem como para o progresso da cidade.
De que adianta ter o 2º maior PIB
do Estado se esta condição não acrescenta nada em melhorias para população. Não
contribui para uma melhor qualidade dos serviços públicos prestados pelo
Município, não melhora a infra-estrutura da cidade e conseqüentemente não
melhora as condições de vida da população.
O município praticamente não
possui serviço de esgotamento sanitário, os serviços de saúde são precários e
inconsistentes, chega a ter período da total falta de assistência, inclusive de
ambulâncias. A educação carece de uma melhor infra-estrutura, qualificação e valorização
dos professores e pessoal de apoio. A assistência social não é
institucionalizada e só funciona com fins eleitoreiros.
Os modelos de gestão adotados
pelos últimos administradores da cidade têm sido invariavelmente, voltado para
o fisiologismo, empreguismo, nepotismo e o apadrinhamento. Provocando o inchaço
da folha de pessoal, emperramento da maquina administrativa e o conseqüente comprometimento da receita reduzindo
ou extinguindo a capacidade de investimento em ações estruturantes que
proporcionem melhorias na qualidade de vida da população.
É preciso que haja uma maior
conscientização da população na escolha de seus futuros governantes, para que a
cidade venha a ter uma possibilidade de reação no sentido de melhor utilizar
seus recursos em prol do seu desenvolvimento e bem estar da população, antes
que seja tarde demais.
A verdadeira emancipação ocorre
quando uma cidade consegue manter-se, desenvolver-se e proporcionar uma boa
qualidade de vida a sua população com seus próprios recursos. Caaporã tem esse
potencial só falta gestão.
*Colaborador
Só a misericórdia de Deus pra salvar Caaporã, porque o que a gente vê são mesma pesssoas tentando voltar ao poder de novo pra fazer a mesma bagunça que fizeram antes e o qui taí ta raspando o tacho não va ficar nada.
ResponderExcluirÉ isso Canutão, tu tá bom de pena hein !
ResponderExcluirSei não viu, tem q haver uma mudança nessa cidade se não ela vai se acaba tem que aparecer um candidato fora dos 2 grupos FUMO e CHIBATA
ResponderExcluirCabedelo e Caaporã, 1º e 2º PIB da Paraíba mas de nada serve pro povo da duas cidades. Como diz o Canuto falta gestão, dinheiro tem.
ResponderExcluirNão só em Caaporã não essa situação se repete pelo estado afora na maioria das cidades, aqui em Pitimbú também a gente não tem sorte não, sai um ruim entra um pior
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