Ricardo Barbosa diz que empréstimos impõem dívida de R$ 2 milhões por dia ao Estado e chama o Maranhão III de “governo do Pendura”

O deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) foi escolhido nesta terça-feira o novo líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba. E já estreou dando um chute no estômago do governo José Maranhão (PMDB).

 

Ao criticar o pedido de autorização à Assembleia Legislativa para o governo contrair mais um empréstimo no valor de R$ 287 milhões do BNDES , Barbosa classificou o Maranhão III de o “governo do PENDURA”.

 

Ele fez os cálculos e constatou que os empréstimos feitos por Maranhão desde que tomou posse impõem uma dívida de quase R$ 2 milhões por dia aos cofres públicos estaduais.

 

Ao todo, foram R$ 800 milhões em empréstimos feitos em 448 dias de governo. “Esse é um verdadeiro aviltamento das nossas parcas riquezas”, disparou Ricardo Barbosa da tribuna da Assembleia, provocando o deputado Gervásio Maia (PMDB), líder do governo.

 

Para Barbosa, o governo deveria se empenhar em conquistar recursos junto aos entes federativos, por meio de convênios e transferências federais. Inclusive, levando em consideração que Maranhão se intitula aliado de primeira hora do presidente Lula.

 

“A Paraíba é sem dúvida um dos mais pobres e atrasados estados da Federação. Como se justifica a opção por recursos onerosos quando deveríamos busca-los junto ao governo federal. Essa opção decorre da mediocridade da área de planejamento do atual governo”, declarou.

 

De acordo com o detalhamento dos gastos que o governo pretende fazer com esse novo empréstimo junto ao BNDES seja usado para reformar cadeias públicas e até comprar carteiras escolares. Para o líder oposicionista, ações que deveriam ser financiadas com dinheiro conveniado ou até mesmo recursos próprios.

 

“Esse governo tem a cara do PENDURA, do empréstimo, do endividamento desproporcional e do aviltamento das nossas parcas riquezas”, disparou Barbosa.

 

De fato, o governo avança na contratação de empréstimo talvez esquecendo que um dia essa receita vai virar despesa. É um bola de neve que pode ficar difícil de administrar no futuro.

 

Blog do Luíz Tôrres