Senador Cássio Cunha Lima - PSDB-PB |
A quantidade de chuvas pode ser reduzida quase pela metade no Nordeste
brasileiro no final deste século, com temperaturas até 4,5ºC mais altas
na Caatinga e 6ºC na Floresta Amazônica. Dados alarmantes foram
apresentados ao Senador Cássio Cunha Lima (PSDB) durante a Conferência
Rio + 20 e constam do primeiro relatório do Painel Brasileiro de
Mudanças Climáticas (PBMC). Diante das evidências científicas sobre os efeitos
das mudanças do clima, especialistas alertam governantes e políticos e
apontam para a necessidade de políticas públicas urgentes.
“Não tenho dúvidas de que enfrentar as mudanças climáticas seja um
desafio de dimensões planetárias. Se a sustentabilidade depende dos
aspectos ambientais, sociais e econômicos, o ambiental, ao que parece,
está bastante frágil. Fica impossível equacionar o desenvolvimento
sustentável num mundo castigado pelas mudanças do clima”, afirmou o
Senador Cássio Cunha Lima.
O secretário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli
Rosa, afirma que para lidar com esse cenário preocupante são necessárias
políticas de mitigação, através de acordos internacionais, e de
adaptação, em nível nacional, que defendam as populações mais
vulneráveis.
O coordenador do Relatório de Avaliação Nacional sobre as Mudanças Climáticas, Tércio Ambrizzi (USP), alertou para o fato de que eventos extremos de chuva e de seca já são percebidos no Brasil e que os impactos na Amazônia e no semiárido nordestino podem afetar o país como um todo. "A área do país onde pode haver maior aumento de temperatura é a Amazônia, o que pode alterar a umidade e o calor de outras regiões. Os efeitos das mudanças do clima já são evidentes: há 20 anos, por exemplo, não havia chuvas extremas no inverno em São Paulo", destacou Ambrizzi.
Cerca de 300 pesquisadores participaram da elaboração do relatório. Mesmo com redução das chuvas em geral, o estudo aponta para a tendência de eventos mais extremos. O documento alerta, por exemplo, para o impacto de chuvas intensas nas áreas urbanas devido, entre outros fatores, à falta de planejamento e infraestrutura, o que torna as cidades mais sujeitas a enchentes e deslizamentos de encostas.
O coordenador do Relatório de Avaliação Nacional sobre as Mudanças Climáticas, Tércio Ambrizzi (USP), alertou para o fato de que eventos extremos de chuva e de seca já são percebidos no Brasil e que os impactos na Amazônia e no semiárido nordestino podem afetar o país como um todo. "A área do país onde pode haver maior aumento de temperatura é a Amazônia, o que pode alterar a umidade e o calor de outras regiões. Os efeitos das mudanças do clima já são evidentes: há 20 anos, por exemplo, não havia chuvas extremas no inverno em São Paulo", destacou Ambrizzi.
Cerca de 300 pesquisadores participaram da elaboração do relatório. Mesmo com redução das chuvas em geral, o estudo aponta para a tendência de eventos mais extremos. O documento alerta, por exemplo, para o impacto de chuvas intensas nas áreas urbanas devido, entre outros fatores, à falta de planejamento e infraestrutura, o que torna as cidades mais sujeitas a enchentes e deslizamentos de encostas.
Segue abaixo um resumo das tendências apresentadas no documento para cada bioma:
- Caatinga: a projeção para o período 2011-2040 é de
aumento de 0,5ºC a 1,0ºC na temperatura e decréscimo de 10% a 20% na
chuva; aumento na temperatura de 1,5ºC a 2,5ºC e redução de 25% a 35%
nos padrões de chuva entre 2041 e 2070; e aumento significativo do calor
(temperaturas mais altas em 3,5ºC e 4,5ºC) e agravamento do déficit
hídrico do Nordeste, com as chuvas caindo praticamente pela metade no
final do século (2071-2100).
- Amazônia: redução de 10% na distribuição de chuva e aumento de temperatura de 1,0ºC a 1,5ºC até 2040; redução de 25% a 30% nas chuvas e aumento de 3,0ºC a 3,5ºC na temperatura de 2041 a 2070; e clima ainda mais seco (redução de 40% a 45% nas chuvas) e quente (aumento de 5,0ºC a 6,0ºC na temperatura) para 2071-2100. Se confirmadas, tais mudanças podem comprometer a Floresta Amazônica.
- Mata Atlântica: Porção Nordeste: aumento relativamente baixo nas temperaturas de 0,5ºC a 1,0ºC e decréscimo nas chuvas em torno de 10% até 2040; mantendo-se a tendência de aquecimento entre 2,0ºC e 3,0C e redução pluviométrica entre 20% e 25% no período seguinte; esperando-se aquecimento intenso, de mais 3,0ºC a 4,0ºC, e redução de 30% a 35% nos padrões de chuva no final do século.
Mais informações sobre o relatório estão disponíveis no site www.pbmc.coppe.ufrj.br.
- Amazônia: redução de 10% na distribuição de chuva e aumento de temperatura de 1,0ºC a 1,5ºC até 2040; redução de 25% a 30% nas chuvas e aumento de 3,0ºC a 3,5ºC na temperatura de 2041 a 2070; e clima ainda mais seco (redução de 40% a 45% nas chuvas) e quente (aumento de 5,0ºC a 6,0ºC na temperatura) para 2071-2100. Se confirmadas, tais mudanças podem comprometer a Floresta Amazônica.
- Mata Atlântica: Porção Nordeste: aumento relativamente baixo nas temperaturas de 0,5ºC a 1,0ºC e decréscimo nas chuvas em torno de 10% até 2040; mantendo-se a tendência de aquecimento entre 2,0ºC e 3,0C e redução pluviométrica entre 20% e 25% no período seguinte; esperando-se aquecimento intenso, de mais 3,0ºC a 4,0ºC, e redução de 30% a 35% nos padrões de chuva no final do século.
Mais informações sobre o relatório estão disponíveis no site www.pbmc.coppe.ufrj.br.
Do Site do Senador Cássio Cunha Lima
Fonte: Assessoria e informações do site Rio + 20
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