
O aumento do salário mínimo trará impacto nas finanças municipais. Em entrevista ao Portal R7,
o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo
Ziulkoski, fez a afirmação. Ele disse que dos 5.563 Municípios
brasileiros, em que mais de 1,7 milhão de servidores recebem até um
salário mínimo e meio, a conta com a folha de pagamento vai ficar mais
cara.
“O impacto do reajuste do mínimo na folha de pagamentos dos
Municípios deve chegar a R$ 1,1 bilhão por ano”, destaca Ziulkoski.
Segundo o presidente da entidade, seria prudente que os parlamentares
aprovassem a criação de um fundo de compensação para auxiliar os
Municípios neste momento de dificuldades financeiras.
A Medida Provisória 516/2010 fixou o aumento do salário mínimo
em R$ 540, que vigora desde 1.º de janeiro deste ano. A nova proposta do
governo, anunciada na sexta-feira, 14 de janeiro, aumenta o valor para
R$ 545.
De acordo com o Ministério do Planejamento, a cada R$ 1 de
acréscimo de aumento no mínimo o impacto no caixa do governo é de R$
286,4 milhões. Para elaborar o cálculo, foi levado em consideração o
aumento dos gastos com Previdência, com o abono e o seguro desemprego e
com Renda Mensal Vitalícia - benefício pago para quem tem mais de 70
anos ou inválidos que não possuem outra renda. Os três representam um
acréscimo extra de, respectivamente, R$ 184,1 milhões, R$ 56 milhões e
46,3 milhões ao ano.
Do Site da CNM
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