Um
plano que prevê investir R$ 508,5 bilhões em abastecimento de água
potável, coleta e tratamento de esgoto e lixo e ações de drenagem foi
aprovado durante a reunião do Conselho Nacional das Cidades
(Concidades), no dia 7 de junho. A Confederação Nacional de Municípios
(CNM) integra o grupo de trabalho, e o presidente da entidade, Paulo
Ziulkoski, tem alertado para a dificuldade financeira dos Municípios
brasileiros e a inviabilidade de atender a demanda sem a ajuda do
governo. Agora, a ação prevê investir ao longo do prazo, R$ 298 bilhões
de agentes federais e R$ 210 bilhões de outros agentes.
Com
objetivo de universalizar o Saneamento Básico em áreas urbanas nos
próximos 10 anos, o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab) quer
atender 93% das áreas urbanas no período de 20 anos. A estratégia é
criar um guia que possibilita o planejamento, com visão futura, para
desenvolver ações nos próximos 20 anos, a partir de 2014. A previsão é
investir de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões por ano, até 2030.
Além
disso, o Plano prevê participação maior dos Municípios, para que
elaborem seus Planos Municipais de Saneamento Ambiental. Até porque a
implementação dele requer a atuação integrada do governo federal, dos
Estados, dos Municípios e dos agentes públicos e privados.
Diretrizes
O documento aprovado pelo Conselho deve servir de modelo para os gestores, pois têm diretrizes e estratégias, metas, resultados esperados e programas de investimentos. Os recursos e as estratégias foram divididos em metas de curto, médio e longo prazo – 2018, 2023 e 2033 – definidas a partir da evolução histórica e da situação atual dos indicadores, com base na análise situacional do déficit.
O documento aprovado pelo Conselho deve servir de modelo para os gestores, pois têm diretrizes e estratégias, metas, resultados esperados e programas de investimentos. Os recursos e as estratégias foram divididos em metas de curto, médio e longo prazo – 2018, 2023 e 2033 – definidas a partir da evolução histórica e da situação atual dos indicadores, com base na análise situacional do déficit.
O
Plano começou a ser pensado em 2008, quando o Concidades aprovou o
Pacto pelo Saneamento. Em 2009, foram realizados cinco seminários
regionais e, em 2010 e 2011, foi elaborada a proposta aprovada pelo
Concidades. Em 2011, foram realizadas audiências públicas e outros cinco
seminários.
Plansab
foi amplamente discutido e debatido pelos setores privados e públicos,
inclusive nas reuniões da ONU, que considera o Brasil pioneiro no
planejamento de saneamento para longo prazo, com participação social.
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