Com a decisão do TSE sai Genival Matias (D) e entra Carlos Dunga (E) |
O Tribunal Superior Eleitoral decidiu na noite desta quinta-feira (8)
deferir o registro de candidatura do ex-prefeito de Cuité, Oswaldo
Venâncio (Bado), a deputado estadual. A decisão altera a a composição da Assembleia Legislativa. Dever sair o
deputado estadual Genival Mathias (PTdoB) e assumir o suplente de
deputado Carlos Marques Dunga (PTB).
Bado teve sua candidatura a deputado estadual indeferida pelo TSE por
causa da Lei Ficha Limpa, mas, em seguida, o Supremo Tribunal Federal
(STF) entendeu que a lei não se aplicava às eleições de 2010. Por isso,
os 17.643 votos do ex-prefeito de Cuité terão que ser computados pelo
Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB).
Ao realizar uma nova contagem de votos, a mudança no quociente eleitoral
beneficiará o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Carlos Dunga,
que tem atuação política na região do Piemonte da Borborema, com base em
Boqueirão.
O Caso
Bado, foi candidato a deputado estadual em 2010, mas o registro de sua
candidatura foi impugnado pelo TRE-PB com base na Lei da Ficha Limpa.
Ele recorreu ao TSE e seu recurso ordinário foi indeferido, mas aí veio a
decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando que a Lei da
Ficha Limpa não deveria ser aplicada às eleições de 2010.
Na eleição, Bado obteve 17.643 votos, que não garantiam sua vitória. Então, ele pediu para o TSE deixar de julgar seu recurso para, assim, manter a decisão do TRE-PB considerando-o “ficha suja”.
O objetivo do pedido de Bado era evitar que seus votos fossem computados, já que, com eles, o quociente eleitoral será alterado, provocando uma mudança na composição da Assembleia. Neste caso, Genival Matias perde a vaga para Carlos Dunga, que é da mesma coligação de Bado.
Na sessão passada, o TSE acompanhou o voto do relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, que indeferiu o pedido de renúncia de Bado ao caso. Versiani lembrou que os votos não pertenciam mais ao candidato e sim à coligação, já que se tratava de matéria pública. O ministro estranhou que o mesmo pedido tivesse sido encaminhado pelo deputado Genival Matias.
O processo voltou a ser julgado hoje. O TSE entendeu que o registro de Bado estava deferido, mas ele não poderá assumir o mandato, já que renunciou. O cômputos votos dados ao candidato seguem para a coligação.
Da decisão do TSE ainda caberá recurso ao Supremo Tribunal Federal pelo deputado Genival Matias.
Na eleição, Bado obteve 17.643 votos, que não garantiam sua vitória. Então, ele pediu para o TSE deixar de julgar seu recurso para, assim, manter a decisão do TRE-PB considerando-o “ficha suja”.
O objetivo do pedido de Bado era evitar que seus votos fossem computados, já que, com eles, o quociente eleitoral será alterado, provocando uma mudança na composição da Assembleia. Neste caso, Genival Matias perde a vaga para Carlos Dunga, que é da mesma coligação de Bado.
Na sessão passada, o TSE acompanhou o voto do relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, que indeferiu o pedido de renúncia de Bado ao caso. Versiani lembrou que os votos não pertenciam mais ao candidato e sim à coligação, já que se tratava de matéria pública. O ministro estranhou que o mesmo pedido tivesse sido encaminhado pelo deputado Genival Matias.
O processo voltou a ser julgado hoje. O TSE entendeu que o registro de Bado estava deferido, mas ele não poderá assumir o mandato, já que renunciou. O cômputos votos dados ao candidato seguem para a coligação.
Da decisão do TSE ainda caberá recurso ao Supremo Tribunal Federal pelo deputado Genival Matias.
Do Portal Correio
Nenhum comentário:
Postar um comentário
É importante salientar, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente expressam a opinião do blog DESPERTA CAAPORÃ.