Buega Gadelha - Presidente da FIEP |
O presidente da Federação das
Indústrias do Estado da Paraíba - FIEP, Francisco Benevides Gadelha (Buega), põe
por terra as afirmações dos opositores do governador Ricardo Coutinho, de que a
fábrica da Fiat a ser instalada no vizinho município de Goiana em Pernambuco não trará
benefícios para a Paraíba.
Buega Gadelha, em entrevista à
Rádio Correio, nesta terça-feira (6) destacou que ao se instalar na divisa da Paraíba e Pernambuco a
futura fábrica da Fiat inevitavelmente trará reflexos positivos para os dois
estados. “Tenho conhecimento de empresas que já estão interessadas em se instalar
na Paraíba, bem como de empresas que já estão homologadas em João Pessoa para
se instalarem nos arredores da fábrica”, disse o Presidente da FIEP, prevendo
a geração de centenas de empregos em solo paraibano.
As alegações de seguimentos da
oposição de que o governador de Pernambuco determinou que os empregos da nova
fábrica fossem destinados exclusivamente a pernambucanos, ainda que verdadeiras,
não surtirão o efeito desejado. Passada a fase de construção necessariamente virá
o recrutamento de técnicos e neste particular a Paraíba terá muito a ganhar uma
vez que possui prestigiados celeiros de técnicos nas áreas de engenharia mecânica
e elétrica, a exemplo dos nossos IFETs e a UFCG, que já comemoram a iminente
expansão do mercado de trabalho com a instalação da FIAT no vizinho estado.
Só uma visão meramente oposicionista
não enxerga que um empreendimento do porte de uma montadora de automóveis não
poderá se limitar a fronteiras estaduais ou municipais, sendo inevitável sua
influência e abrangência em todo o seu entorno independente da demarcação
territorial.
Nossos representantes não podem e
não devem se acomodar deixando de lutar pela implantação de empreendimentos de grande
porte para a Paraíba. Mas também não podemos ignorar que a proximidade territorial
com esse empreendimento do vizinho estado é uma oportunidade que deve ser considerada
e aproveitada pela Paraíba, que poderá atrair para nosso território, a instalação
de inúmeras empresas e indústrias satélites inevitáveis no entrono das grandes
fábricas.
Por José Canuto
Colaborador
O Canuto escreve com propriedade de quem conhece o assunto e com desenvoltura de um profissinal. Parabéns
ResponderExcluirSeu conterrâneo,
Francisco Lucas de Morais