terça-feira, 19 de outubro de 2010

CAAPORÃ NÃO ENVERGONHA, CAAPORÃ TEM VERGONHA E CORAGEM!!!

Parece que pauta predileta de um certo Blog local passou a ser publicar ataques em forma de artigos (apócrifos?), não assinados, a honrados cidadãos caaporenses que tanto têm contribuído para o desenvolvimento de nossa querida cidade. Desta vez sob o título "A vergonha de Caaporã!!".
                                       
Não pretendemos entrar numa briga de baixo nível com ataques pessoais a quem quer seja, mas não podemos nos calar, quando somos atacados, apenas por não seguirmos, como robôs aos comandos do gestor de plantão.

No último dia 3, data do primeiro turno da eleição, o eleitor Caaporense deu um grande exemplo cidadania e de exercício democrático, quando resistindo a pressões de toda sorte, expressou, de forma livre e soberana, suas preferências, na escolha de seus representantes para Assembléia Legislativa, para Câmara Federal e para o Senado. Contribuindo ainda para levar a decisão da majoritária para o segundo turno que acontecerá no próximo dia 31.

O jovem que supostamente escreveu o artigo demonstra apenas a sua inequívoca vontade de agradar ao grupo que se encontra no poder local. Nada demais, não fosse pela maneira grosseira e inapropriada para o embate de idéias, tão necessário para convivência democrática e indispensável para o desenvolvimento de nossa querida Caaporã.

Gestões públicas devem ser julgadas, pelo povo, que é sábio e soberano para decidir se a aprova ou não. Irregularidades de gestores deverão ser apuradas e julgadas pelos órgãos competentes, não entraremos nesse mérito.

Lembramos que, apenas o povo na sua infinita sabedoria é capaz de condenar e de redimir gestores conforme seu próprio entendimento. Temos o exemplo recente do atual gestor, que no fim de seu governo anterior foi veementemente repudiado, chegando ao ponto de ter sua casa incendiada e voltou consagrado quatro anos depois. Foi a soberana vontade do povo.

O que não aceitamos é a intenção, do anônimo autor do artigo, de exigir do povo caaporense a obrigação de seguir a orientação do prefeito.

O eleitor é quem vai julgar se está ou não satisfeito com uma determinada gestão, “o que parece bom pra mim, não é necessariamente bom pra meu vizinho”. Prevalecerá o entendimento da maioria, é assim que funciona a democracia.

Fala-se da construção de uma praça e da reforma da Secretaria de Saúde. Muito bem, é louvável e a população certamente agradece. Mas uma gestão não é só feita e cal e pedra, é preciso também do componente humano, social, respeito ao direito adquirido, valorização do servidor e toda uma gama de outras variáveis.

Quanto deixou de ser pago, de direitos dos servidores municipais, nesse período de um ano e dez meses da atual gestão em 1/3 férias, salário família, qüinqüênios e outras vantagens? Se fizermos as contas dá pra fazer duas praças e duas reformas de secretaria ou mais.

Esse mesmo gestor tão defendido, no final de sua última gestão deixou os servidores com duas folhas de pagamento atrasadas, algumas secretarias com três, o valor destas folhas de pagamento dava pra fazer pelo menos três praças do Colorido.

O Atual gestor, é bom lembrar, teve sua candidatura sob liminar, na sua última eleição, uma vez que tinha conta reprovada pelo TCE. Posteriormente, foi revertida a decisão na Câmara de Vereadores, instância sabidamente sob seu controle, na época. Mas é a lei respeitamos.

Então meu caro jovem, as coisas não são tão coloridas assim como você quer mostrar. Mais uma vez repetimos que só o povo, que não é míope nem daltônico consegue enxergar as cores reais do filme da vida  real do qual somos todos protagonistas.

Cássio Cunha Lima, mencionado no seu texto de forma pejorativa, tem o mais rico currículo político da história recente de nosso Estado foi três vezes prefeito de nossa segunda maior cidade, Campina Grande, o mais jovem Deputado Constituinte e Governador do Estado eleito por duas vezes. Processado por seus opositores, julgado pelo TRE e pelo TSE, teve seu mandato cassado e declarado inelegível por três anos, o que consideramos um equivoco, mas decisão judicial, não se discute, cumpre-se. Mais uma vez o povo da Paraíba soberanamente reconheceu em Cássio sua maior liderança e o fez Senador com mais de um milhão e votos. Contra votos não há argumentos.

Quanto a atacar, com grosserias e termos pejorativos, a ilustres filhos de Caaporã, como o atual vice-prefeito Cristiano (Kiko) e ex-prefeita Jeane Nazário, não é uma boa tática, trata-se de pessoas queridas e, queiram ou não seus opositores, são expressivas lideranças locais, como ficou demonstrado na eleição do dia 3 passado. Como disse anteriormente, o julgamento político quem faz é povo, o julgamento da gestão fica a cargos dos órgãos competentes.

Vale salientar que a oposição local neste momento, une-se no projeto estadual, mas não tem projeto local comum, são dois ou mais grupos que poderão democraticamente convergir ou não.

Não temos do que nos envergonhar, o que vemos é o amadurecimento da democracia, é povo se livrando da antiga dependência e procurando traçar seu próprio destino.

Não será a construção de uma praça e reforma de um prédio público, tampouco promessas de um paraíso imaginário que definirá a opção do povo de nossa cidade. Caaporã quer mais, Caaporã pode e vai ter muito mais.

O dia 31 se aproxima e com ele a decisão do FUTURO DA PARAÍBA por quatro anos, que terá implicações por décadas. Temos a certeza de que Caaporã e a Paraíba já sabem qual é a melhor opção. DEIXEM O POVO VOTAR

Da Redação
Por: José Canuto/Colaborador

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