Parece que pauta predileta de um certo
Blog local passou a ser publicar ataques em forma de artigos (apócrifos?), não
assinados, a honrados cidadãos caaporenses que tanto têm contribuído para o
desenvolvimento de nossa querida cidade. Desta vez sob o título "A vergonha de Caaporã!!".
Não pretendemos entrar numa briga
de baixo nível com ataques pessoais a quem quer seja, mas não podemos nos
calar, quando somos atacados, apenas por não seguirmos, como robôs aos comandos
do gestor de plantão.
No último dia 3, data do primeiro
turno da eleição, o eleitor Caaporense deu um grande exemplo cidadania e de
exercício democrático, quando resistindo a pressões de toda sorte, expressou, de
forma livre e soberana, suas preferências, na escolha de seus representantes
para Assembléia Legislativa, para Câmara Federal e para o Senado. Contribuindo
ainda para levar a decisão da majoritária para o segundo turno que acontecerá
no próximo dia 31.
O jovem que supostamente escreveu
o artigo demonstra apenas a sua inequívoca vontade de agradar ao grupo que se
encontra no poder local. Nada demais, não fosse pela maneira grosseira e
inapropriada para o embate de idéias, tão necessário para convivência
democrática e indispensável para o desenvolvimento de nossa querida Caaporã.
Gestões públicas devem ser
julgadas, pelo povo, que é sábio e soberano para decidir se a aprova ou não.
Irregularidades de gestores deverão ser apuradas e julgadas pelos órgãos
competentes, não entraremos nesse mérito.
Lembramos que, apenas o povo na sua
infinita sabedoria é capaz de condenar e de redimir gestores conforme seu
próprio entendimento. Temos o exemplo recente do atual gestor, que no fim de seu
governo anterior foi veementemente repudiado, chegando ao ponto de ter sua casa
incendiada e voltou consagrado quatro anos depois. Foi a soberana vontade do
povo.
O que não aceitamos é a intenção,
do anônimo autor do artigo, de exigir do povo caaporense a obrigação de seguir
a orientação do prefeito.
O eleitor é quem vai julgar se
está ou não satisfeito com uma determinada gestão, “o que parece bom pra mim,
não é necessariamente bom pra meu vizinho”. Prevalecerá o entendimento da
maioria, é assim que funciona a democracia.
Fala-se da construção de uma praça
e da reforma da Secretaria de Saúde. Muito bem, é louvável e a população
certamente agradece. Mas uma gestão não é só feita e cal e pedra, é preciso
também do componente humano, social, respeito ao direito adquirido, valorização
do servidor e toda uma gama de outras variáveis.
Quanto deixou de ser pago, de
direitos dos servidores municipais, nesse período de um ano e dez meses da atual
gestão em 1/3 férias, salário família, qüinqüênios e outras vantagens? Se
fizermos as contas dá pra fazer duas praças e duas reformas de secretaria ou
mais.
Esse mesmo gestor tão defendido,
no final de sua última gestão deixou os servidores com duas folhas de pagamento
atrasadas, algumas secretarias com três, o valor destas folhas de pagamento dava
pra fazer pelo menos três praças do Colorido.
O Atual gestor, é bom lembrar,
teve sua candidatura sob liminar, na sua última eleição, uma vez que tinha
conta reprovada pelo TCE. Posteriormente, foi revertida a decisão na Câmara de
Vereadores, instância sabidamente sob seu controle, na época. Mas é a lei
respeitamos.
Então meu caro jovem, as coisas
não são tão coloridas assim como você quer mostrar. Mais uma vez repetimos que
só o povo, que não é míope nem daltônico consegue enxergar as cores reais do
filme da vida real do qual somos todos protagonistas.
Cássio Cunha Lima, mencionado no
seu texto de forma pejorativa, tem o mais rico currículo político da história
recente de nosso Estado foi três vezes prefeito de nossa segunda maior cidade,
Campina Grande, o mais jovem Deputado Constituinte e Governador do Estado
eleito por duas vezes. Processado por seus opositores, julgado pelo TRE e pelo
TSE, teve seu mandato cassado e declarado inelegível por três anos, o que
consideramos um equivoco, mas decisão judicial, não se discute, cumpre-se. Mais
uma vez o povo da Paraíba soberanamente reconheceu em Cássio sua maior
liderança e o fez Senador com mais de um milhão e votos. Contra votos não há
argumentos.
Quanto a atacar, com grosserias e
termos pejorativos, a ilustres filhos de Caaporã, como o atual vice-prefeito
Cristiano (Kiko) e ex-prefeita Jeane Nazário, não é uma boa tática, trata-se de
pessoas queridas e, queiram ou não seus opositores, são expressivas lideranças
locais, como ficou demonstrado na eleição do dia 3 passado. Como disse anteriormente,
o julgamento político quem faz é povo, o julgamento da gestão fica a cargos dos
órgãos competentes.
Vale salientar que a oposição
local neste momento, une-se no projeto estadual, mas não tem projeto local
comum, são dois ou mais grupos que poderão democraticamente convergir ou não.
Não temos do que nos envergonhar,
o que vemos é o amadurecimento da democracia, é povo se livrando da antiga
dependência e procurando traçar seu próprio destino.
Não será a construção de uma
praça e reforma de um prédio público, tampouco promessas de um paraíso
imaginário que definirá a opção do povo de nossa cidade. Caaporã quer mais,
Caaporã pode e vai ter muito mais.
O dia 31 se aproxima e com ele a
decisão do FUTURO DA PARAÍBA por quatro anos, que terá implicações por décadas.
Temos a certeza de que Caaporã e a Paraíba já sabem qual é a melhor opção.
DEIXEM O POVO VOTAR
Da Redação
Por: José Canuto/Colaborador
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