O recurso ordinário 449910 impetrado pelos advogados do ex-governador
Cássio Cunha Lima (PSDB) pode ser apreciado na noite de hoje no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), contrariando a expectativa do próprio Cássio.
É que na semana passada o advogado Torquato Jardim, que entrou no
processo a pedido da Coligação Paraíba Unida, solicitou ao representante
jurídico de Cássio, Eduardo Alckmin, o adiamento do julgamento por
causa de uma viagem que faria ao México. Alckmin concordou, mas a
formalização do pedido de adiamento de Torquato acabou não acontecendo e
o caso pode ser votado ainda hoje.
Na última sessão, realizada na quinta-feira, o caso não chegou a ser
votado por causa da ausência do ministro Marcelo Ribeiro e pela
declaração de suspeição dos dois ministros substitutos da Corte, Joel
Dias e Henrique Neves, que já haviam atuado em processo contra Cássio.
Mais votado na eleição para o Senado, com 1.004.183 votos, Cássio Cunha
Lima teve seu pedido de registro de candidatura negado pelo TRE da
Paraíba e foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa, por ter tido o mandato
cassado em fevereiro de 2009. A defesa, contudo, alega que o período de
punição de Cássio, com a decretação de sua inelegibilidade de 2006 a
2009, já expirou. Recentemente, Ronaldo Lessa, cuja inelegibilidade
também havia cessado antes da sanção da Lei da Ficha Limpa, foi
absolvido e teve a candidatura homologada pelo TSE.
Do ParlamentoPB
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