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A presidente Dilma Rousseff concluiu neste sábado sua primeira viagem
oficial à Índia, com uma visita privada ao Taj Mahal, na cidade de Agra,
antes de retornar ao Brasil.
Durante a estadia de cinco dias no país, Dilma assistiu a 4ª cúpula do
grupo de potências emergentes Brics, que reúne Brasil, Índia, China,
Rússia e África do Sul.
A visita da governante brasileira serviu para afiançar a relação
bilateral com a Índia, um país com o qual Brasília quer unir forças no
cenário global para aumentar o peso de ambos nos organismos
internacionais de tomada de decisões.
"Emergimos como novos polos de crescimento na economia global (...) e
estipulamos aumentar nossas consultas sobre a reforma da governança
internacional", declarou na sexta-feira o primeiro-ministro Singh em seu
comparecimento conjunto com Dilma.
Dilma classificou como "fundamental" a aliança com a Índia para
influenciar na agenda internacional, e citou organismos financeiros como
o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional entre os fóruns nos
quais ambos os países buscam reforçar sua presença.
A presidente brasileira também defendeu por buscar "novas oportunidades"
de negócio entre os países e elevar sua troca comercial até US$ 15
bilhões em 2015, frente aos US$ 9,2 bilhões registrados no ano passado.
A cúpula dos Brics girou ainda em torno do reforço do peso das potências
emergentes nas instituições internacionais, e de impulso aos laços
econômicos entre os cinco estados do grupo.
Nesta linha, os Brics acordaram estudar daqui a um ano a criação de um
banco de desenvolvimento para financiar projetos próprios, e assinaram
dois acordos de crédito, entre eles um que valida o uso de moedas
locais.
Fonte: FOLHA
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