Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição – PEC
277/2012, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB) que altera o processo de escolha
dos ministros do Supremo Tribunal Federal, propondo um modelo alternativo no
que se refere à repartição das indicações dos membros da mais alta corte do
País, a exemplo do que ocorre em diversos países da Europa.
A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição – PEC
277/2012, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB) que altera o processo de escolha
dos ministros do Supremo Tribunal Federal, propondo um modelo alternativo no
que se refere à repartição das indicações dos membros da mais alta corte do
País, a exemplo do que ocorre em diversos países da Europa.
Segundo o parlamentar, a proposta mantém
a atual composição de onze ministros, adotando a repartição de indicações da
seguinte maneira: três ministros escolhidos pelo próprio STF; três pelo
presidente da República; três pela Câmara dos Deputados e dois pela Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB). O Senado Federal continuaria com a atribuição de
aprovar a escolha dos indicados, pelo voto da maioria dos membros.
Pela proposta, está abolida a vitaliciedade dos futuros
ocupantes dos cargos de Ministro do Supremo Tribunal Federal, transformados em
mandatos de cinco anos, permitida uma única recondução para período
imediatamente subsequente.
O presidente da OAB/PB, Odon Bezerra, acredita que
propositura do deputado Manoel Junior é extremamente salutar, porque divide as
responsabilidades com outros poderes, entre eles, a Câmara Federal e a própria
Ordem dos Advogados do Brasil, ao mesmo tempo que não tira a prerrogativa do
Senado em proceder a sabatina do candidato ao cargo de Ministro do Supremo
Tribunal Federal. “Outro aspecto bastante interessante da PEC é a não
vitalicidade do mandato, que pela proposta passa a ser de cinco anos com a
possibilidade de uma única recondução para o período subsequente. Isso vai
permitir que mais juristas possam se candidatar ao cargo,
proporcionando um
maior rodízio dentro da própria classe”, defende o advogado.
Ao justificar a proposta, Manoel Junior defende que a
proposta aperfeiçoa o atual sistema e tornará o Poder Judiciário mais
independente, transparente e livre de disputas partidárias. “Sem dúvida, a
proposta representa um avanço institucional, há muito tempo desejado não apenas
pela academia, como também, pela classe política”.
ASSESSORIA
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