quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Presidente da CNM fala sobre a implantação de Unidades de Pronto atendimento

Implantar Unidades de Pronto atendimento (UPAs) é uma estratégia do governo federal para tentar desafogar urgências e emergências de hospitais. A meta era implantar 500 unidades até 2014, mas, para isso, ainda faltam entregar 356. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, compara as UPAs às creches prometidas pelo governo, que também não teve as metas cumpridas.
As unidades devem dispor de atendimentos como: clínica geral, odontologia e pediatria. Desde 2011, 144 UPAs foram abertas, além das 145 unidades que já estavam prontas, de acordo com o Ministério da Saúde. E hoje são 289 em funcionamento.
Em entrevista ao jornal Correio Brazilense, Ziulkoski afirmou: “há um problema crônico em relação a esses programas. Não vão para a frente porque não há dinheiro para manter as estruturas. A UPA é praticamente um hospital, mantê-la em bom estado custa caro”, diz.
Segundo o presidente da CNM, o dinheiro repassado para manutenção não é suficiente. Ele avalia que há um grupo grande de Upas prontas que não estão em funcionamento justamente pela falta de recursos. “Nosso alerta é sinal vermelho para qualquer convênio com a União, mas quase 100% dos prefeitos recorrem ao governo federal porque são estimulados, há propaganda, reunião, promessa”, adverte.
De acordo com nota do Ministério da Saúde, as metas estão dentro do previsto, especialmente em função do tipo de estrutura e de seus equipamentos. O órgão informou que, dos R$ 1 bilhão para ampliação e construção de UPAs no país, de 2011 a 2013, apenas R$ 606 milhões foram investidos.
No entanto, ainda segundo a pasta, 1.048 unidades estão em fase de construção, ampliação ou em estágio preparatório — quando o projeto foi entregue e a licitação da obra está no fim. “Dessas, 1.028 unidades já tiveram a liberação da primeira parcela e 20 estão em fase final para liberação”, informou. Mais 528 UPAs, que eram de responsabilidade de Estados e Municípios, também passaram a ser custeadas pela pasta.

Da Agência CNM, com informações do Correio Braziliense

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